Anseia pelo regresso após vários meses no desemprego
Sem jogar desde 12 de maio, data do seu último encontro ao serviço
Arouca, Joeano mal pode esperar por concretizar o seu regresso aos
relvados portugueses com a camisola do Rio Ave. Depois de recusar
propostas de vários clubes, entre os quais o Paços de Ferreira e, mais
recentemente, a Académica, o veterano de 34 anos não teve dúvidas em
aceitar o convite dos vila-condenses. “Houve uma sintonia muito boa.
Falámos a mesma música”, foi a metáfora de Joeano sobre as negociações.
O
acordo está praticamente selado e o goleador até já assistiu da bancada
ao triunfo sobre o Sertanense, para a Taça de Portugal. Só falta mesmo
colocar a assinatura no papel, algo que deve acontecer durante o dia de
hoje. “Qualquer jogador na minha situação fica ansioso, até nervoso.
Estive muito tempo parado, a ficha ainda não caiu. Por vezes ainda custa
acreditar que estou mesmo de volta à competição”, expressou o ponta de
lança brasileiro.
No domingo, Joeano viu “uma excelente
equipa, que pode e vai chegar longe”. Os treinos que cumpriu junto da
sua nova equipa, ao longo da semana passada, também contribuíram para
uma primeira impressão deveras positiva. “Com todo o respeito pelos
adversários, tenho a certeza de que o Rio Ave tem cartas para jogar
neste campeonato”, garantiu, após ter sido bem acolhido pelo grupo.
“Dificilmente haverá na 1.ª Liga um balneário com melhor ambiente”,
constatou.
Camisola 37
Devoto e
supersticioso, Joeano escolheu com muito cuidado o número que vai
envergar na sua nova camisola. “O meu objetivo é jogar até aos 40 anos e
gostaria de usar esse número. Mas como já estava ocupado, escolhi o
37”, contou, justificando de pronto:“O 3 é o número da santíssima
trindade e o 7 é o número da perfeição.”
Considerando que Nuno
Espírito Santo “é um treinador com provas dadas” no seu primeiro ano em
Vila do Conde, Joeano mostrou-se “sensibilizado” pelo interesse
demonstrado na sua aquisição. Perante uma proposta “indigna” para
continuar em Arouca e gorada a possibilidade de se mudar para o
estrangeiro, onde apontava a “outros horizontes” mais elevados, acabou
por cair inesperadamente no desemprego até o Rio Ave lhe acenar com um
contrato. “Se eu dissesse que não fiquei surpreendido, estaria a
mentir”, atestou o atacante, determinado em “retribuir com
profissionalismo” o reconhecimento do seu novo clube.
PONTO DA SITUAÇÃO
As
dificuldades sentidas pelo Rio Ave para encontrar o caminho das balizas
adversárias levaram o clube a procurar uma solução no mercado para
resolver o problema
O apertar da concorrência parece ter tido
efeitos práticos em Hassan, que voltou aos golos (só tinha um nesta
época) logo após o anúncio da contratação de Joeano
Ao
brasileiro e ao egípcio somam-se ainda Del Valle (habitual segunda
opção), Sandro Lima (raramente utilizado) e Ronny (lesionado);elementos a
mais para uma só vaga
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